"Quem não interpreta o que lê, além de fazer alarde daquilo que julga ter assimilado, não entende o que diz."

Revista Caros Amigos

 Caros Amigos é uma revista Brasileira de informação de periodicidade mensal, a revista é publicada desde abril de 1997 pela Editora Casa Amarela.
A fórmula editorial da revista consiste na publicação de uma entrevista com alguma personalidade de destaque, com conteúdo mais denso, diverso artigos de pensadores representativos da esquerda, reportagens investigativas, ensaio fotográficos, charges e ilustrações, além da opinião de leitores.
Quando a primeira edição da revista Caros Amigos chegou às bancas, poucos acreditavam que a publicação pudesse ter vida longa, formato tablóide maior do que o convecional utilizado pelas revistas normais, capa todo em preto e branco, com tiragem inicial de 50 mil exemplares, já anunciava no editorial deste primeiro número, seus princípios de atuação que procuravam justamente regatar a prática de um jornalismo independente e alternativo ao discurso único neoliberal consagrado.



 " Caros Amigos é uma reunião de inteligências e talentos que andam espalhados por diversos meios de comunicação, alguns, e outros que estão marginalizados por todos os meios, tem esses talentos e inteligências de diferentes modos de pensar e interpretar a realidade, mas se identificando todos num ponto crucial:  a ética, preocupação primeira desta revista mensal que vai para as bancas do país inteiro com a intenção de discutir o Brasil e o mundo de hoje de um ponto de vista original, pelo menos no que se referre ao atual mercado de publicações. Outros muitos talentos e inteligências Brasileiros e estrangeiros irão desfilar nas páginas futuras de Caros Amigos a lista é enorme e cada um, como nós, tem absoluta certeza da existência de um largo contigente de leitores, ávidos por uma publicação que lide com idéias, que seja crítica, que leve a reflexão e que traga tudo isso sem ser aborrecida, mas com bom humor, sem academicismo, mas com linquagem cotidiana sem partidarismo, sem voluntarismo, na verdade sem nenhum ismo.."

A edição de estréia vendeu 20.800 exemplares, número bastante significativo para os padrões nacionais. O núcleo inicial que acreditou e dicidiu investir na publicação, era formado pelos jornalistas Sérgio de Souza conhecido como Serjão (morreu aos 73 anos, nasceu em 1934 e faleceu em março de 2008),
 Eduardo Suplicy(Senador),  Emir Sader( Sociólogo), Ana Miranda ( poetisa e escritora), Fidel Castro ( Lider Cubano), Frei Beto (Teólogo e Escritor), Ferréz (Escritor da Periferia), Guto Lacaz ( ilustrador), João Pedro Stédile ( Economista e Militante do MST) Joel Rufino ( Historiador) entre outros.
Que investem na proposta e na publicação sem remuneração fixa, em seus quatro primeiros anos de vida, a revista creceu, conheceu sérias dificuldades financeiras, quase fechou suas portas, voltou a respirar encontrou seu espaço e,


atualmente, salvo acidentes de percurso e as obras do imponderável é possível afirmar que se trata de um projeto jornalístico e empresarial estabilizado e consolidado, em primeiro lugar há um desejo manifesto de nadar contra a corrente e fugir di discurso do mercado e de seus valores, apresentando outros temas, personagens, pautas e enfoques ao debate público.

Prêmios Vladimir Herzog.
2005. Melhor reportagem de revista ; Porque? de Marina Amaral e João Barros (Menção Honrosa).
2005. Melhor reportagem de revista ; Os trabalhos e os dias, de Natália Viana ( Menção Honrosa). 2007. Melhor reportagem de revista; Um dia de vizita, João de Barros ( menção honrosa)

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