"Quem não interpreta o que lê, além de fazer alarde daquilo que julga ter assimilado, não entende o que diz."
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Francisco de Assis e Francisco de Roma.

Ser Francisco de Assis corresponde à Tradição de Jesus Cristo e à exigência evangélica. É a opção pela simplicidade e confraternização entre todos os povos, a natureza e o planeta Terra.

Quando um papa, o primeiro da América Latina, escolhe o nome de Francisco tem como intenção passar uma importante mensagem ao mundo sobre sua missão o que, possivelmente, será uma nova primavera na Igreja.

Ao fazer esta analogia entre Francisco de Assis e Francisco de Roma, Leonardo Boff aproxima essas figuras simbólicas. Não se trata de simples comparação, mas sim da constatação de uma inspiração divina.

São Francisco iniciou uma Igreja que caminhava com os pobres, pela palavra do Evangelho, que se revela ecológica ao chamar todos os seres de irmãos e irmãs.

Esse é o modelo de Igreja que inspira Francisco de Roma: simples, evangélica, destituída de todo o aparato, e que também inclui a ética do cuidado com a vida humana e planetária.

Este livro também é uma mensagem de amor, esperança e fé. E vai ao encontro dos anseios de todos que queremos uma Igreja mais próxima e acolhedora. Mas também é destinado aos jovens, que têm a responsabilidade de promover, hoje, mudanças para garantir o futuro: ter gentileza para com o outro, pensar na injustiça social como problema universal a ser combatido, ser ecológico nas pequenas atitudes, viver, verdadeiramente, Jesus em sua simplicidade, e incluir Deus em seus projetos.

"Para aqueles que dentro do inverno acreditaram na primavera."
"Todo o progresso no mundo não vale o choro de uma criança faminta."

Nenhum papa na história da Igreja escolheu para si o nome de Francisco. Houve muitos com o nome de Leão, Gregório, Bento e Pio, entre outros. Escolher o nome de Francisco, pensando em São Francisco de Assis, seria para os papas anteriores uma grande contradição. Pois os papas viviam em palácios, carregavam muitos títulos honoríficos, concentravam em sua mãos todo o poder religioso e, por muito tempo, também o poder secular. Possuíam territórios (estado pontifícios), exércitos, muitos bancos e tesouros. Uniam em sua pessoa o Imperium e o Sacerdotium.

Se um papa, vindo da periferia do mundo, fora da velha cristandade europeia, para surpresa de todos, escolhe o nome de Francisco quer dar um só recado: de agora em diante deve-se tentar um modo novo de exercer o papado, despojado de títulos e de símbolos de poder e procurar dar ênfase a uma Igreja inspirada na vida e no exemplo de São Francisco de Assis - na pobreza, simplicidade, humildade,confraternização entre todos, incluindo os seres da natureza e a própria "irmã e mãe Terra".

As reflexões deste ensaio procuram aproximar as duas figuras que se revelam extraordinárias: Francisco de Assis e Francisco de Roma. Seguramente, a Igreja romano-católica nunca mais será a mesma . O papa Francisco vai, com grande probabilidade, inaugurar uma nova dinastia de papas procedentes das novas Igrejas da África, Ásia e América Latina.

"Quando foi alcançado o número de votos que me faria papa, aproximou-se de mim o Cardeal brasileiro Cláudio Hummes, me beijou e disse: "não te esqueças dos pobres". Em sequida, em relação aos pobres pensei em São Francisco de Assis. Depois pensei nos pobres e nas guerras. Durante o escrutínio, cujo resultado das votações se punha "perigoso" para mim, veio-me um nome no coração: Francisco, o homem da pobreza, da paz, que ama e cuida da criação, um homem que transmite um sentido da paz, um homem pobre. Ah! como gostaria de uma Igreja pobre para os pobres".

Com o papa Francisco tudo indica que o inverno eclesial de muitos anos chegou ao seu fim, para dar lugar a uma ridente e esperançada primavera. Creio que o Papa Francisco tem em mente uma Igreja assim, fora dos palácios e dos símbolos de poder. Por isso deixou de morar no palácio do Vaticano para morar na casa de hóspedes de Santa Marta. E participa das refeições junto com os que ai se hospedam. Mostrou um novo modo de ser em sua primeira aparição em público após ser eleito papa. Em geral, os papas punham sobre os ombros a mozetta, aquela capinha cheia de brocados e ouro que outrora só os imperadores podiam usar. O Papa Francisco veio simplesmente vestido de branco e com a cruz de ferro que carregava em Buenos Aires como bispo e depois como cardeal.

"A globalização da indiferença e a nossa incapacidade de chorar a desgraça de nossos irmãos e irmãs".

"Tudo o que tenha relação com Cristo tem relação com os pobres e tudo o que está relacionado com os pobres clama por Jesus Cristo".

"O sistema social e econômico é injusto em sua raiz, devemos dizer não a uma economia da exclusão e da desigualdade social, esta economia mata...O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lança fora, os excluídos não são os 'explorados' mas resíduos e 'sobras'".

"A mim interessa que, quantos vivem escravizados por uma mentalidade individualista, indiferente e egoísta, possam libertar-se dessas cadeias indignas e alcancem um estilo de vida e de pensamento mais humano, mais nobre, mais fecundo que dignifique a sua passagem por esta terra".

"O absoluto? Só Deus e a fome"- Bispo Dom Pedro Casaldáliga.

Por isso ele representa um novo alvorecer da esperança, o sinal de que uma primavera pode irromper na Igreja, com toda a vitalidade e esplendor. Desta forma, a Igreja recuperará credibilidade e se fará um sacramento de libertação, já que tão sobrecarregada por incontáveis opressões. Foi para estes, principalmente, que Jesus veio ao mundo, entregou sua vida, e espera que seu representante os confirme na fé e na esperança.





Autor: Leonardo Boff.
Título: Francisco de Assis e Francisco de Roma.
Subtítulo: Uma nova primavera na Igreja.
Gênero: Teologia da Libertação.
Editora: MarDeIdeias.
Ano: 2014.
Paginas: 181.


A História Secreta Dos PAPAS.

O papa mantém em Roma o escritório eleitoral mais antigo do mundo. Existente há aproximadamente 2 mil anos, o papado ajudou a forjar a história da Europa e refletir o melhor e o pior dessa trajetória. Muitos papas tramaram, assassinaram, subornaram, roubaram e fornicaram, enquanto outros cometeram atrocidades tão estarrecedoras que chocaram seus próprios contemporâneos.

Essa foi uma grande verdade nos dias mais obscuros da história secreta dos papas, quando o mundo cristão foi tomado por medo histérico de bruxaria e de qualquer outro desvio do caminho da "verdadeira" religião, de acordo com o que fora ordenado pelos papas e pela Igreja Católica.

 Alguns dos crimes mais atrozes cometidos em nome da religião, todos com o consentimento do papa, ocorreram durante aproximadamente cinco séculos.
Nesse período, um esforço sem precedentes recaiu sobre a Europa no intuito de eliminar "erros" como qualquer crença, prática ou opinião que se desviasse da linha oficial papal.

Grande genocídios eliminaram, por exemplo, os cátaros, um grupo religioso do sudoeste da França que acreditava que Deus e o Demônio dividiam o mundo. Em 1231, introduziu-se a primeira Inquisição para perseguir este grupo. Os inquisidores utilizavam torturas terríveis como o rack (cavalo de estiramento) e os anéis de tortura para obter as confissões. O final era sempre a morte nas chamas da fogueira, da mesma forma que os hereges, milhares de supostas bruxas, magos feiticeiros e outros "agentes" do demônio tiveram o mesmo fim. De forma menos brutal, a Inquisição perseguiu o astrônomo do século 17 Galileu Galilei, censurado por defender ideias sobre a estrutura do universo contrárias ás da Igreja. Ele afirmava que a terra girava ao redor do sol, e a fé católica ensinava exatamente o contrário. Galileu terminou seus dias prisioneiro na sua casa e somente após 350 anos o Vaticano admitiu que a teoria dele estava certa.

O vaticano também teve prisioneiros que se autocondenaram : os cinco papas que se negaram a reconhecer o Reino da Itália e que, por quase 60 anos, enclausuraram-se no Vaticano.
Finalmente, em 1929, o PIO XI percebeu que o recolhimento estava tornando o papado anacrônico e, por isso, assinou o Tratado de Latrão, que possibilitou o retorno ao mundo moderno. Dez anos depois, em 1939, o perigo iminente desse mesmo mundo moderno bateu a porta de um outro papa Pio XII, que foi confrontado pelos combatentes da Segunda Guerra Mundial: os dois lados pediram a sanção da Igreja e ele negou apoio a ambos. Devido a essa atitude, tornou-se herói para alguns e vilão, ou até um criminoso, para outros.

De uma série de papas envenenados, depostos e mutilados pelos seus  inimigos no início da Idade Média, até a neutralidade controversa do papa Pio XII durante a Segunda Guerra Mundial, "A História Secreta dos Papas" revela diversos escândalos e segredos dos pontífices incluindo :

    Formoso (891-896)
O corpo em decomposição do papa Formoso foi exumado, colocado num tribunal a mando de seu sucessor e jogado no rio Tibre-por duas vezes.

  João XII (955-964)
Não contente em ter um bordel dentro do Vaticano, João XII cegou um cardeal e castrou outro. Dizem que brindava ao demônio em estupor alcoólico.

  Inocêncio III (1198-1216)
Instigador da Cruzada Albigense contra os hereges cátaros, Inocêncio III foi responsável pela morte de mais de um milhão de pessoas por um período de 20 anos.

  Alexandre VI (1492-1503)
Alexandre VI teve oiti filhos com três ou quatro prostitutas. Subornou seu caminho até o papado, indicou seus parentes para cardeais e acumulou uma vasta fortuna.

Título: A História Secreta dos Papas
Subtítulo: Vício, Assassinato e Corrupção no Vaticano
Autor: Brenda Ralph Lewis
Editora: Editora Europa
Edição: 1
Ano: 2010
Idioma: Português
Especificações: Capa dura | 256 páginas

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O Evangelho Segundo Jesus Cristo.

"O filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo de sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo." Todos conhecem a história do filho de José e Maria, mas nesta narrativa ela ganha tanta beleza e tanta pungência que é como se estivesse sendo contada pela primeira vez. Nas palavras de José Paulo Paes: "Interessado menos na onipotência do divino que na frágil mas tenaz resistência do humano, a arte magistral de Saramago excele no dar corpo às preliminares e à culminância do drama da Paixão".


Que se estenda o tapete vermelho da literatura, está a passar por aqui a resenha de uma obra de um destes mestres imortais dos compêndios literários. 
Se O evangelho segundo Jesus Cristo fosse escrito por qualquer outro autor seria chover no molhado, afinal esta é com certeza uma das histórias mais conhecidas da marcha desgrenhada da humanidade. Mas Saramago tem no seu estilo, uma forma especial de contar histórias, narra acontecimentos com muita paixão e sensibilidade, o que me leva a acreditar que é nestes campos que se separam osgrandes dos pequenos.
A proposta do tão contestado livro é apresentar um Jesus mais humano e possível, o que causou e causa até hoje espanto, pois tal ato veio de um ateu declarado. Esta posição fica explícita neste trecho:
"O filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo". (Pág. 65).
Um fato interessante do livro é a pesquisa histórica e social que fica evidente em vários fragmentos do texto, por exemplo:
"Não tinha precisado Maria de pedir licença ao marido de viva voz, ele quem lho permitiu ou ordenou com um aceno de cabeça, que já se sabem serem supérfluas as palavras nestes tempos em que um simples gesto basta para matar ou deixar viver, como nos jogos do circo se move o polegar dos césares, apontando para baixo ou para cima". (Pág. 22).
Há de se destacar aqui o cuidado que Saramago teve ao falar de Deus, em nenhum momento teve por objetivo agredir a fé de alguém, tanto que o li tranquilamente, mas construiu cada diálogo do ser supremo carregando de ironia quanto à forma que as pessoas creem cegamente. Mas ele critica várias outras crenças comuns, como o destino neste trecho:
"Em algum lugar do infinito, ou infinitamente o preenchendo, Deus faz avançar e recuar as peças doutros jogos que joga, é demasiado cedo para preocupar-se com este, agora só tem de deixar que os acontecimentos sigam naturalmente o seu curso, apenas uma vez ou outra dará com a ponta do dedo mindinho um toque a propósito para que algum acto ou pensamento desgarrados não quebrem a implacável harmonia dos destinos". (Pág. 258).
Enfim, é um livro cheio daquilo que considero a melhor forma de humor, a ironia. Vale a pena ser lido, pensado e até mesmo amado. Sensibilidade e inteligência em mais um livro de Saramago.
Veja mais três citações que gostei do livro:
  1. Deus é tanto mais Deus quanto mais inacessível for… (Pág. 80)
  2. Mas, sendo o pão dos homens aquilo que é, uma mistura de inveja e de malícia, alguma caridade às vezes, onde fermenta um fermento de medo que faz crescer o que é mau e atabafar-se o que é bom, também sucedeu brigarem companhas e companhas, aldeias e aldeias, porque todos queriam ter Jesus só para eles, os outros que se governassem conforme pudesse. (Pág. 273).
  3. …Filho, a ocasião pode sempre criar uma necessidade, mas se a necessidade é forte, terá de ser ela a fazer a ocasião. (Pág. 265).

Autor: José Saramago.
Editora: Companhia de Bolso.
Gênero: Romance Português.
Paginas: 374. Ano: 2005.

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Por desejo do Autor, foi mantida a ortografia vigente em Portugal.









A Filosofia de O Símbolo Perdido.


"Não há nada oculto que não será revelado, nem segredo que não vira à luz."
                                                    Lucas (8:17)

O Símbolo perdido é um quebra-cabeça no qual Beyer dividiu em 33 partes. E inclusos em sete capítulos ele nos dará as respostas para algumas curiosidades a respeito dessa obra de Brown, e ele vai mais além: o que é realidade e ficção na obra de Brown?

33 é um número oculto, é também o número do mais alto grau maçom. Esse número aparece também na data de lançamento original do livro de Brown, 15/09/09: 15+09+09=33.

Nos primeiros capítulos somos apresentados às curiosidades sobre a simbologia e significados dos nomes dos personagens de O Símbolo perdido. Mal’akh, por exemplo, significa anjo caído, demônio.

Breyer também pormenoriza o gosto de Brown por arte e arquitetura e de que forma elas se tornam pistas que levará à descoberta de algo grandioso por Langdon.

Mas o que mais diferencia a obra de Breyer em relação às existentes é que como leitor assíduo de Brown ele acredita que em tudo há uma pista encoberta. E ele vai afundo na pesquisa e nos apresenta como a mente geniosa de Brown funciona.

A própria contracapa original, da edição em paperback, de O Símbolo Perdido é uma obra de arte à parte. Alguns mistérios foram descobertos, como:

Nas costas da capa, se você girar o livro 90 graus no sentido horário, há um código vermelho-alaranjado escrito de cima a baixo da página. Usando o código maçônico, a decifração do código revela “Todas as grandes verdades começam como blasfêmias”.

Por isso os livros dele nos fascinam e vendem tanto, só o Código da Vinci já vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo.

Alguns pesquisadores ainda estão tentando decifrar toda a contracapa, tal a genialidade de Brown e sua equipe. O processo é, realmente, complexo e Breyer em A filosofia de O Símbolo perdido tenta nos mostrar de uma forma simples. Já dizia Brown. “Todas as verdades são simples”. 
Este é um guia para o leitor obter informações sobre os assuntos abordados em 'O Símbolo Perdido'. O guia abrange 33 temas do livro de Dan Brown, inclui fotos, ilustrações e referências para pesquisas. Os 33 temas foram organizados em sete seções - Pessoas e Lugares; O Distrito de Colúmbia; Arte e Arquitetura; Criptologia; Ciência Moderna; Maçonaria; Os Ensinamentos Secretos.

Autor: Thomas R.Beyer.
Editora: Lua de Papel.
Gênero: Enigmas, Maçonaria, Bíblia, Ficção.
Paginas: 218.   Ano: 2010.

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Os Segredos do Código.

Considerado pela crítica americana o melhor e mais completo livro sobre "O Código Da Vinci", Os Segredos do Código, editado pelo premiado jornalista Dan Burstein, é uma coletânea de textos extraídos de livros, sites, ensaios e entrevistas sobre os fascinantes temas abordados na obra de Dan Brown.

Nos mais de 60 artigos de renomados cientistas, teólogos, filósofos e historiadores, você encontrará a respostas para dúvidas mais frequentes sobre tópicos polêmicos como: 

*Qual era a verdadeira identidade de Maria Madalena? ela foi 
mesmo uma discípula de Jesus e escreveu o seu próprio evangelho?

*Jesus foi casado com Maria Madalena? eles tiveram filhos?

*Nos anos 1960, a Igreja reviu sua posição de 1.400 anos de que Maria Madalena era prostituta, mas essa retificação histórica nunca foi efetivamente levada a público. Houve de fato uma ocultação do papel das mulheres na história da Igreja?

*É verdade que gênios da arte e da ciência- como Leonardo da Vinci e Issac Newton- pertenceram a sociedades secretas que detinham informações fundamentais sobre nossa civilização? Leonardo da Vinci realmente colocou alguma dessas idéias na "Última Ceia" e em outros quadros?

 Com a apresentação de diferentes pontos de vista, este livro vai lhe proporcionar uma visão ampla e profunda sobre todas essas questões, oferecendo um rico material de referência para que você possa fazer suas pesquisas e tirar suas próprias conclusões.

"Meu objetivo ao escrever e organizar Os Segredos do Código foi explorar todos os grandes mistérios-históricos, religiosos, artísticos, etc.- sugeridos na trama de O Código Da Vinci. Acredito que haja milhões de leitores que como eu desejam saber o que é fato e o que é ficção no livro de Dan Brown, e minha intenção foi oferecer a essa pessoas uma ampla visão do que os especialistas de cada disciplina têm a dizer sobre esses assuntos."

Autor: Dan Burstein.
Editora: Sextante.
Gênero: Cristianismo na literatura.
Paginas; 413.
Ano: 2004.

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Os Crimes Dos Papas


Mortes, envenenamentos, parricídios, adultérios, incestos. Será que você realmente conhece a história dos Pontífices de Roma? Há séculos, o orgulho e a ambição guiavam os que se intitulavam "representantes de Deus na Terra", trazendo fome, desgraças, massacres e submetendo os seguidores de Cristo, o povo, às mais execráveis vontades de verdadeiros tiranos escondidos sob suas vestes eclesiásticas. Naquela época, a ignorância e o fanatismo religioso obscureciam a sabedoria das nações, incapazes de julgar Política e Igreja, que impeliam às mais terríveis guerras em nome de Deus, mas cujo fim único era a sustentação de suas ambições e poder. Os Crimes dos Papas vem revelar ao público como os pactos sacrílegos entre os papas e os reis estão intimamente ligados às mais terríveis desgraças da Europa, durante os séculos dominados pela tirania e pelo fanatismo. A obra de Lachatre é um marco fundamental não somente na História da Igreja mas, principalmente, na História da Humanidade.
Autor: Maurice Lachâtre.
Os Crimes dos Papas vem revelar ao público como os pactos sacrílegos entre os papas e os reis estão intimamente ligados às mais terríveis desgraças da Europa, durante os séculos dominados pela tirania e pelo fanatismo, além de mortes, envenenamentos, parricídios, adultérios, incestos. Há séculos, o orgulho e a ambição guiavam os que se intitulavam 'representantes de Deus na Terra', trazendo fome, desgraças, massacres e submetendo os seguidores de Cristo às mais execráveis vontades de verdadeiros tiranos escondidos sob as suas vestes eclesiásticas. Naquela época, a ignorância e o fanatismo religioso obscureciam a sabedoria das nações, incapazes de julgar Política e Igreja, que impeliam às mais terríveis guerras em nome de Deus, mas cujo fim único era a sustentação das suas ambições e poder.


Gênero: Obra Jornalística.
Editora:Madras.
Ano: 2004.
Pagns:435.

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Mitologia (História de Deuses e Heróis)


A Ediouro apresenta , numa edição especial de relançamento "O Livro de Ouro da Mitologia - Histórias de Deuses e Heróis" de Thomas Bulfinch, best-seller, agora em novo formato: capa dura, colorido e com mais ilustrações. É considerado o melhor livro de referência e divulgação da mitologia, indicado em universidades de todo o mundo; corresponde ao volume A Idade da Fábula. Sua versão para as histórias de deuses e heróis ficou conhecida como A Mitologia Bulfinch.

A guerra de Tróia, Hércules, Minerva, Midas, as divindades rurais, a mitologia oriental e nórdica, os druídas são alguns dos temas tratados nos 42 capítulos da obra.
O leitor vai distrair-se com as mais encantadoras histórias que a fantasia humana jamais criou e , a um só tempo, adquirir conhecimentos indispensáveis a sua formação cultural.
Vai conhecer as idéias sobre a estrutura do universo, aceita pelos gregos que passaram para os romanos que, por sua vez, disseminaram entre outros povos através de sua ciência e de sua religião. Mergulhando nestas histórias o leitor vai compreender seu próprio mundo.
O termo mitologia indica, de modo geral, um conjunto de histórias e lendas sem autoria definida, transmitidas oralmente de geração a geração.No estudo da civilização greco-romana a palavra mitologia passou a designar as histórias tradicionais dos deuses.O Livro de Ouro da Mitologia corresponde aos capítulos de "Histórias de Deuses e Heróis", da Mitologia de Bulfinch, célebre historiador norte-americano, falecido em 1867.A obra é mais que um mero dicionário clássico e menos formal que uma tradução acadêmica da imensa literatura sobre os mitos.O Livro de Ouro da Mitologia é a melhor obra de referência e divulgação da mitologia, indicada em escolas e universidades de todo o mundo.

A Erva do Diabo

Em 1960, o estudante de antropologia Carlos Castaneda foi pegar um ônibus, numa cidadezinha mexicana, na fronteira com os Estados Unidos, e encontrou um índio velho que se apresentou com o nome de Juan Matus. Castaneda fazia pesquisa de campo para o seu mestrado na Universidade de Los Angeles e queria que o índio lhe desse informação sobre plantas medicinais. Esse encontro ganhou uma aura mítica nas últimas décadas. Pois dele surgiu, para todos, aquela que é provavelmente a doutrina esotérica mais densa e convincente do século XX. Dom Juan não ensinou a Castaneda sobre plantas medicinais. Para anular no discípulo a visão habitual de que o mundo é só isso que pensamos que seja, o mestre usa uma variedade de meios, alguns até assustadores, como as experiências provocadas por certas plantas alucinógenas. A erva do diabo narra o início do longo aprendizado do antropólogo para se tornar feiticeiro. E já revela o mapa inteiro da misteriosa viagem que nos inicia no universo mágico de Dom Juan.

A Erva do Diabo é a história dos cinco anos que dois homens passaram juntos como mestre e aluno - anos em que Dom Juan ensinou a Castaneda os usos do peiote e outras plantas alucinógeneas, que abrem as portas da percepção, iniciando-o nos métodos de conseguir a visão e o domínio de um mundo de "realidade extra-sensorial", completamente além dos conceitos da civilização ocidental, pondo-o a caminho da estranha e aterradora jornada espiritual que o homem tem de empreender para se tornar um "homem de sabedoria".


Autor: Carlos Castaneda.
Editora: Record.
Gênero: Ocultismo e Religiões.

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Opus Dei Os Mitos ea Realidade


A Opus Dei ('Obra de Deus') é uma organização católica cujos membros buscam para si mesmos uma espécie de perfeição cristã, e lutam para implementar os ideais cristãos em seus ambientes de trabalho e na sociedade. Fundada na Espanha em 1928, conta atualmente com 84 mil membros, em 80 países. No entanto, a Opus Dei vem sendo objeto de muita controvérsia e as acusações que pesam sobre a organização vão desde secretismo até desrespeito aos direitos humanos. Esse livro oferece uma abordagem sobre essa organização católica, considerada altamente secretista. O autor oferece ao leitor toda a informação? que obteve em visitas a sedes da organização e entrevistas com seus líderes e membros?- concedidas de forma inédita. O livro é um apanhado completo e irrestrito sobre essa misteriosa organização, que vem despertando tanto ódio quanto adesões no mundo todo.
Como o autor sendo do vaticano fica uma interrogação a respeito de vários assuntos, eu não conhecia nada sobre a opus dei , aprendi bastante com o livro, mas como leitor e crítico achei que os assuntos a respeito das críticas , sobre a organização faltou mais esclarecimentos. Defendeu muito e não aprofundou as críticas.

Autor:John L. Allen Jr (correspondente do Vaticano)
Editora:Campus.
Gênero: Obra Jornalistica.
Págnas:352. Ano:2006.

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O Alquimista


O Alquimista de Paulo Coelho é uma poderosa e mágica fábula de vida. Narrada na primeira pessoa, descreve a viagem interior e exterior de um pastor anónimo desde um pequeno povo andaluz até ao Egito. Um percurso pelo simbolismo próprio do mundo de Coelho, cheio de misticismo, magia e espiritualidade. Um livro que fala de encontros em paragens fantásticas, de desertos cheios de vida, de pirâmides e alquimistas. De misteriosas mulheres que encerram em si o sentido da vida. Neste livro se refletem os sonhos e a inspiração que muito buscamos, a luta constante do ser humano por uma vida mais plena. É uma novela valente, que reflete em parte a própria busca interna do autor, Paulo Coelho, que aposta com o coração, por decisões tomadas de dentro e não a partir do exterior. Esta obra ensina-nos a ter mais em conta os sinais que a vida nos vai dando, a seguir e saber decifrar os símbolos, como um bom alquimista. Demonstra-nos que a alquimia é o que move o mundo, a alquimia da vida. Fala-nos dos sonhos possíveis, não impossíveis, de como afinal aquilo que procuras está sempre mais perto do que pensa. Sem dúvida, uma grande obra mestra, onde a única coisa que importa é a busca da verdade.
Autor: Paulo Coelho.
Editora:Rocco.
Gênero: Parábula.
Págnas:246. Ano1988.

A Conspiração Franciscana


Em 1230, a ordem dos franciscanos dissimulou os estigmas da pele de São Francisco de Assis e escondeu o lugar exato de sua tumba, que só seria descoberta 600 anos depois. Que segredo terrível e ameaçador a igreja desejava ocultar? O livro é uma obra de ficção baseada em fatos reais. Pouco antes de morrer , frei Leo, um grande amigo de São Francisco, escreve uma carta de despedida para seu amigo Conrad e esconde nos ornamentos do pergaminho uma mensagem que faz referência a acontecimentos misteriosos da vida do santo. Preocupado com as possíveis implicações políticas e religiosas da carta Conrad abandona seu isolamento nas montanhas e atravessa a Itália para encontrar explicações. Ao buscar respostas , Conrad descobre uma armação de altos membros do clero para proteger um segredo que poderia destruir a ordem e abalar os alicerces da igreja Católica, colocando em risco sua vida , seus votos e sua fé. Numa trama cheia de suspense, o romance conduz o leitor por histórias paralelas que pouco a pouco vão se cruzando e revelando conexões surpreendentes.
Autor:John Sack.
Editora:sextante.
Gênero: Romance.
Págns:432. Ano:2007.

A Sabedoria do Xamã


O que faz um antropólogo determinado a se curvar apenas ao altar da ciência se envolver de tal forma com experiências místicas a ponto de se transformar num Xamã, seguidores da mais antiga forma de conexão do homem com o sagrado? Essa pergunta talvez seja a resposta para o fascínio que o livro exerce sobre os leitores que se aventuram por suas páginas. O livro é uma autobiografia espiritual que desafia a nossa percepção de mundo, tempo realidade. uma história de iniciação, o livro relata os encontros espirituais cada vez mais intensos de Wesselman com Nainoa, um jovem de descendência havaiana que também está começando a enveredar pelos caminhos do Xamanismo. no futuro visado pelo escritor em suas visões, as condições climáticas dos EUA são completamente diferentes das atuais, todo avanço tecnológico desapareceu literalmente do mapa e as sociedades voltaram a viver num sistema semelhante ao feudal.

Autor:Hank Weselman.
Editora:Rocco.
Gênero: Xamanismo.
págns:366.
Ano:2006.