Na obra "A Alma de Lázaro", José de Alencar transporta o leitor para o diário de um leproso. Terror e sofrimento, solidão e solidariedade, repugnância e sentimento. Ódio e amor. Possui um enredo macabro e fascinante, que fará com que o leitor se prender à leitura.
Triste irrisão é a glória. Quantos engenhos sublimes, criados para as arrojadas concepções,
que ficam aí tolhidos pelo estalão do viver banal, senão sepultos em vida na indiferença,
quando não é no desprezo das turbas?
Também quanta ralé, feita para patinhar no pó, que se ala as eminências, insuflada pelos
parvos, e se apavona com as galas da celebridade?
E dizer que homens de são juízo labutam ou porfiam após esse fogo-fátuo, e deslumbram-se
a ponto de esquecerem afetos e bens, sacrificados em má hora à ilusão falaz!
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