ERRATA.
Na página 12, linha 16, onde está "Beija-me, desgraçado". leia-se "Deixe-me, desgraçado".
Na página 13, linha 39, onde está "...da tia de Heidegger", leia-se '...da teoria de Heidegger".
Na página 28, o trecho que começa com a frase "Na água-furtada da mansão" e termina em "riso incontrolável" está completamente truncado. A segunda linha do trecho- "quando Melissa e Rudy surpreenderam Athos abrindo a barriga do gato"-deve ser a quarta. A quarta linha não posso, não posso me controlar! Quando a lua entra no quarto crescente eu começo a minguar e..." - deve ser a terceira. E a terceira-"uma linha de lanceiros se estendia por todo o horizonte"- deve ser de outro livro. No mesmo trecho, onde esta "açude" leia-se "açoite" e onde está "reumatismo" leia_se "pragmatismo". O autor não pode garantir que a ortografia da palavra em sânscrito esteja exata. E o ponto e vírgula depois de "bolor dos séculos". claro é ridículo.
Página 111, terceira linha: onde está "com pé lindo" leia-se "compelindo".
Página 118. O autor não conseguiu localizar exatamente onde está o erro, mas é evidente que ele existe. O dr. Robão não poderia ter participado do encontro com os conspiradores já que- como o leitor mais atento certamente percebeu- o dr. Robão morreu de embolia no terceiro capítulo. É melhor pular esta parte.
Página 200, da linha 20 até o fim da página. Totalmente ininteligível. Num esforço de memória (pois nem os originais tinha à mão, visto terem sido perdidos-ou jogados fora?-pelo revisor...)o autor conseguiu repor alguma ordem na narrativa.
Ludmila não aceita a proposta do príncipe. Declara que prefere morrer a trair seu marido (e não "prefiro Momo a traíra no mar", como saiu). Expulsa o príncipe da sua cama e o chama de ignóbil ( em vez, é claro de "Igor"). Nas linhas seguintes, como saiu, o leitor terá a impressão de que o príncipe tropeça num anão e cai de ponta cabeça, pela janela, num canteiro, onde passa a ser cheirado, com interesse, por um unicórnio. Nada disso- desnecessário dizê-lo- acontece. O príncipe veste-se com calma dignidade, acena com a mão e sai (pela porta!) para o corredor, e só então começa a ser cheirado, com interesse por um unicórnio. Pelo menos, o autor acha que é isto. Aquela frase no final do parágrafo- "Zé, telefona para Duda"- não tem nada a ver com a história e deve ter sido acrescentada pelo revisor, Deus sabe em que circunstâncias.
Página 301, linha 3,12 e 29. Onde está "babalu" leia-se "cabelo". Onde está "lontra maluca" leia-se "lenta meleca"- quer dizer, até o autor já esta ficando confuso, "lentamente"- e onde está "despiu-se alegremente no hall" leia-se despediu-se alegremente no hall".
Página 324, da linha 4 até o fim. É Ludmila e não, como parece, o dr. Robão- que está morto- que diz "O que está em julgamento hoje, senhores, é nada mais, nada menos do que a traição moral do Ocidente, a Ética Cristã e a minha massa de empada". Ela sabe que todos sorrirão, menos o criminoso. Onde saiu "o motor pifou" leia-se "o promotor piscou". A frase final de Athos, que deveria ser "Eu sou canhoto"- eliminando-o, portanto, como um dos suspeitos-saiu "Eu não sou canhoto", o que modifica todo o sentido da história. O leitor pode muito bem deduzir que Athos acionou o interruptor, matando Miller e os três cientistas. O que tornará pouco convincente a confissão do príncipe, ainda mais que sua frase, que encerra o livro- "cavalheiros, fui eu"- saiu "cavalo fuinha".
No final é ponto e não vírgula.
O AUTOR E SUA OBRA.
Em seu livro de estréia, "O popular", Luís Fernando Veríssimo apresentava-se assim: "O autor começou do nada, mas desenvolveu-se rapidamente.(...) Tem duas filhas, um filho e uma Variant, nenhum dos quais está pago. Torce pelo Internacional, o que é um consolo. Gosta de viajar e de comer. Sinais característicos; nenhum. Olhos: dois. Cabelos: raros Sexo; com moderação. Estado civil ; onde? onde? De lá pra cá, algumas coisas certamente mudaram na vida de Veríssimo. Para a alegria dos leitores, seu humor tornou-se cada vez mais refinado, o sucesso também veio fazer-lhe companhia, e parece ter vindo para sempre.
Com "O analista de Bagé", o maior sucesso editorial dos últimos anos no país, Veríssimo vendeu mais de trinta e cinco edições, atingindo o total de cento e trinta e dois mil exemplares, em apenas oito meses. A vocação veio do berço: filho do escritor Érico Veríssimo, Luís Fernando nasceu no dia 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre. Iniciou os estudos no Rio Grande do Sul e foi completá-los na Roosevelt High School, em Washington, onde também estudou música. Foi, na juventude, um saxofonista frustrado, e tentou, também em vão, tornar-se desenhista. Viveu algum tempo no Rio de Janeiro, sobrevivendo como tradutor.
Para o crítico Roldão Mendes Rosa, "Luís Fernando é o cotidiano recuperado como verve, e o reencontro tem o grato sabor das descobertas. É fino, ferino, mordaz, faz bem. E você não só vai gostar do cronista ágil, perspicaz, que sua talento, como do humorista que sabe desprender-se do mundo verbal e optar pelo desenho como forma de expressão". Entre seus livros, estão: "O popular: crônicas ou coisas parecidas" (1974), "Pega pra caput" (1977), em co-autoria com Josué Guimarães, Moacir Scliar e Edgar Vasquez; "Meu amor brasileiro" e "O rei do rock" e "Ed Mort e outras histórias" e "O analista de Bagé" (já publicados pelo Círculo).
Autor: Luís Fernando Veríssimo.
Editora: Círculo do livro.
Gênero: Crônicas.
Ano: 1975. Páginas: 190.
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Na página 12, linha 16, onde está "Beija-me, desgraçado". leia-se "Deixe-me, desgraçado".
Na página 13, linha 39, onde está "...da tia de Heidegger", leia-se '...da teoria de Heidegger".
Na página 28, o trecho que começa com a frase "Na água-furtada da mansão" e termina em "riso incontrolável" está completamente truncado. A segunda linha do trecho- "quando Melissa e Rudy surpreenderam Athos abrindo a barriga do gato"-deve ser a quarta. A quarta linha não posso, não posso me controlar! Quando a lua entra no quarto crescente eu começo a minguar e..." - deve ser a terceira. E a terceira-"uma linha de lanceiros se estendia por todo o horizonte"- deve ser de outro livro. No mesmo trecho, onde esta "açude" leia-se "açoite" e onde está "reumatismo" leia_se "pragmatismo". O autor não pode garantir que a ortografia da palavra em sânscrito esteja exata. E o ponto e vírgula depois de "bolor dos séculos". claro é ridículo.
Página 111, terceira linha: onde está "com pé lindo" leia-se "compelindo".
Página 118. O autor não conseguiu localizar exatamente onde está o erro, mas é evidente que ele existe. O dr. Robão não poderia ter participado do encontro com os conspiradores já que- como o leitor mais atento certamente percebeu- o dr. Robão morreu de embolia no terceiro capítulo. É melhor pular esta parte.
Página 200, da linha 20 até o fim da página. Totalmente ininteligível. Num esforço de memória (pois nem os originais tinha à mão, visto terem sido perdidos-ou jogados fora?-pelo revisor...)o autor conseguiu repor alguma ordem na narrativa.
Ludmila não aceita a proposta do príncipe. Declara que prefere morrer a trair seu marido (e não "prefiro Momo a traíra no mar", como saiu). Expulsa o príncipe da sua cama e o chama de ignóbil ( em vez, é claro de "Igor"). Nas linhas seguintes, como saiu, o leitor terá a impressão de que o príncipe tropeça num anão e cai de ponta cabeça, pela janela, num canteiro, onde passa a ser cheirado, com interesse, por um unicórnio. Nada disso- desnecessário dizê-lo- acontece. O príncipe veste-se com calma dignidade, acena com a mão e sai (pela porta!) para o corredor, e só então começa a ser cheirado, com interesse por um unicórnio. Pelo menos, o autor acha que é isto. Aquela frase no final do parágrafo- "Zé, telefona para Duda"- não tem nada a ver com a história e deve ter sido acrescentada pelo revisor, Deus sabe em que circunstâncias.
Página 301, linha 3,12 e 29. Onde está "babalu" leia-se "cabelo". Onde está "lontra maluca" leia-se "lenta meleca"- quer dizer, até o autor já esta ficando confuso, "lentamente"- e onde está "despiu-se alegremente no hall" leia-se despediu-se alegremente no hall".
Página 324, da linha 4 até o fim. É Ludmila e não, como parece, o dr. Robão- que está morto- que diz "O que está em julgamento hoje, senhores, é nada mais, nada menos do que a traição moral do Ocidente, a Ética Cristã e a minha massa de empada". Ela sabe que todos sorrirão, menos o criminoso. Onde saiu "o motor pifou" leia-se "o promotor piscou". A frase final de Athos, que deveria ser "Eu sou canhoto"- eliminando-o, portanto, como um dos suspeitos-saiu "Eu não sou canhoto", o que modifica todo o sentido da história. O leitor pode muito bem deduzir que Athos acionou o interruptor, matando Miller e os três cientistas. O que tornará pouco convincente a confissão do príncipe, ainda mais que sua frase, que encerra o livro- "cavalheiros, fui eu"- saiu "cavalo fuinha".
No final é ponto e não vírgula.
O AUTOR E SUA OBRA.
Em seu livro de estréia, "O popular", Luís Fernando Veríssimo apresentava-se assim: "O autor começou do nada, mas desenvolveu-se rapidamente.(...) Tem duas filhas, um filho e uma Variant, nenhum dos quais está pago. Torce pelo Internacional, o que é um consolo. Gosta de viajar e de comer. Sinais característicos; nenhum. Olhos: dois. Cabelos: raros Sexo; com moderação. Estado civil ; onde? onde? De lá pra cá, algumas coisas certamente mudaram na vida de Veríssimo. Para a alegria dos leitores, seu humor tornou-se cada vez mais refinado, o sucesso também veio fazer-lhe companhia, e parece ter vindo para sempre.
Com "O analista de Bagé", o maior sucesso editorial dos últimos anos no país, Veríssimo vendeu mais de trinta e cinco edições, atingindo o total de cento e trinta e dois mil exemplares, em apenas oito meses. A vocação veio do berço: filho do escritor Érico Veríssimo, Luís Fernando nasceu no dia 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre. Iniciou os estudos no Rio Grande do Sul e foi completá-los na Roosevelt High School, em Washington, onde também estudou música. Foi, na juventude, um saxofonista frustrado, e tentou, também em vão, tornar-se desenhista. Viveu algum tempo no Rio de Janeiro, sobrevivendo como tradutor.
Para o crítico Roldão Mendes Rosa, "Luís Fernando é o cotidiano recuperado como verve, e o reencontro tem o grato sabor das descobertas. É fino, ferino, mordaz, faz bem. E você não só vai gostar do cronista ágil, perspicaz, que sua talento, como do humorista que sabe desprender-se do mundo verbal e optar pelo desenho como forma de expressão". Entre seus livros, estão: "O popular: crônicas ou coisas parecidas" (1974), "Pega pra caput" (1977), em co-autoria com Josué Guimarães, Moacir Scliar e Edgar Vasquez; "Meu amor brasileiro" e "O rei do rock" e "Ed Mort e outras histórias" e "O analista de Bagé" (já publicados pelo Círculo).
Autor: Luís Fernando Veríssimo.
Editora: Círculo do livro.
Gênero: Crônicas.
Ano: 1975. Páginas: 190.
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