"Quem não interpreta o que lê, além de fazer alarde daquilo que julga ter assimilado, não entende o que diz."

Mentiras e os grandes mentirosos que as contam.

Usar os discursos dos políticos contra eles mesmos, É exatamente isso que faz neste livro o escritor e comediante Al Franken, um dos fenômenos de um tipo de literatura que milita em prol da não-manipulação política nos E.U.A, ou seja, anti-Bush. Al Franken é considerado o melhor, senão o único, mestre da sátira política nos E.U.A.
 Em Mentiras e os grandes mentirosos que as contam, que Michael Moore classificou de leitura obrigatória para todos os que se empenham pela democracia e pela transparência das ações políticas, Al Franken exercita sua imaginação subversiva sobre a cena política contemporânea.
 Baseado nos resultados do trabalho de um time de 14 pesquisadores,seu humor irreverente e engajado assesta, contra quem as contou, todas as mentiras que a mídia repercutiu-e entre os alvos principais não poderiam deixar de constar a dupla Buch-Cheney. As figuras de maior audiência e mais à direita da mídia americana, como Bill O`Reilly, Sean Hannity e Anne Coulter, também não escapam.
 Franken diz que, embora tenha escrito este livro "com um espirito de investigação desapaixonado", ele não pode esperar que seus críticos reajam da mesma forma. Seus detratores à direita dirão, sem dúvida, que ele é "um imbecil detestável", um "idiota pretensioso" e uma "ameaça clara e presente à segurança nacional".
 Em todo caso, a credibilidade de nenhum deles sobrevive à leitura deste livro corrosivo, que desmascara todas as ações da direta americana e da mídia que a acompanha na descarada tarefa de ludibriar audiências e eleitores.

                                                              Introdução.
Deus me escolheu para escrever para escrever este livro.
  O simples fato de você o estar lendo é prova não apenas da existência de Deus, mas também da beneficência dele/dela. Isso mesmo. Não tenho certeza do gênero exato de Deus, mas tenho certeza de que ele/ela me escolheu para escrever este livro.
 Não é arrogância. Não estou dizendo isso de maneira egoísta. Deus não me escolheu porque sou o maior escritor que já existiu. Esse foi William Shakespeare, com cuja obra tenho uma familiaridade fugaz. Não. Apenas aconteceu de eu ser o veículo certo na hora certa. Se alguma coisa neste livro o fizer rir, foi uma piada de Deus. Se alguma coisa o fizer pensar, é porque Deus tinha uma boa tese.
  O motivo pelo qual sei que Deus me escolheu é porque Deus me falou pessoalmente.
 Deus começou nossa conversa esclarecendo uma coisa. Alguns amigos de W.Busch dizem que ele acredita que Deus o chamou para ser presidente nestes tempos de provação. Mas Deus me disse que ele/ela havia na verdade escolhido Al Gore, fazendo-o ganhar o voto popular e, Deus pensou, o colégio eleitoral "ISSO FUNCIONOU PARA TODOS OS OUTROS", Deus disse.
 "E o Tilden? eu perguntei, referindo-me a derrota de 1876.
 "silêncio", Deus retrucou. Deus estava bravo.
 Deus disse que depois do 11/9 George W. Busch desperdiçou um momento único de união nacional. Que em vez de unir o país em torno do programa de objetivos e sacrifícios mútuos, Busch cinicamente usou a tragédia para solidificar seu poder político e seguir uma agenda que atende à sua base aos interesses de seus apoiadores corporativos.
 Deus me disse que Busch esbanjou um superávit de US$4,6 Trilhões e está nos mergulhando em déficit até onde Deus pode enxergar. E que Busch esbanjou outro superávit, o de boa vontade do resto do mundo, que ele herdou de Bill Clinton....

"Franken tem algo que visivelmente faz falta a seus alvos: o senso de humor. Este livro é altamente divertido. Talvez devêssemos chama-lo de um humor investigativo. A metodologia de Franken é simples: ele usa declarações cujos temas tenham sido comentados na imprensa ou na TV e tenta descobrir se, de fato, são verdadeiras. Frequentemente, não são..."
                                                                                       The Washington Post.

"Nunca diga 'eu nunca disse isso' ou 'você não conseguirá encontrar uma transcrição do que falei' quando um homem com 14 pesquisadores está na sua cola. Um ataque divertido e venenoso."
                                                                                           The New York Times.

Al Franken tornou-se um dos mais conhecidos comediantes americanos durante os vinte anos em que integrou o cast de Saturday Night Live, o SNL, programa humorístico de maior sucesso e longevidade na TV americana e berço de nove em cada dez grandes comediantes em atividade nos E.U.A.

"Política não tem a ver com poder. Política não tem a ver com dinheiro. Política não tem a ver com só vencer. Política tem a ver com o progresso na vida das pessoas. Tem a ver com avançar a causa da paz e da justiça em nosso país e em nosso mundo. Política é fazer o bem para as pessoas."
                                                                                                 Paul Wellstone.

Editora: Francis.
Autor: Al Franken.
Sub titulo: Uma visão imparcial e equilibrada da direita. "Ironizando"O lema da FOX.
Gênero: Jornalismo.política.
Ano:2004.
Paginas:390.

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