A dramática historia dos índios norte-americanos.
O mais pungente relato da agonia de uma raça.
"estarrecedor, arrasante...Nos perguntamos, ao ler este livro emocionante: quem, na verdade, eram os selvagens?"
The Washington Post.
"Original, memorável e comovedor...Impossível largar."
The New York Times.
Enterrem meu coração na curva do rio,é o eloquente e meticuloso relato da destruição sistemática dos índios da América do Norte. Lançando mão de várias fontes, como registros oficiais, autobiografias, depoimentos e descrições de primeira mão, Dee Brown faz grandes chefes e guerreiros das tribos Dakotas, Ute, Sioux, Cheyenne e outras contarem com suas próprias palavras sobre as batalhas contra os brancos, os massacres e rompimentos de acordos. Todo o processo que, na segunda metade do século XIX, terminou por desmoralizá-los, derrota-los e praticamente extingui-los.
Publicado originalmente em 1970, este livro foi traduzido para dezessete línguas e vendeu quatro milhões de copias.
Com ele, Dee Brown, um dos maiores especialistas em história norte-americana, mudou para sempre o modo do mundo ver a conquista do Velho Oeste e a história do extermínio dos peles-vermelhas.
"Nada dura muito tempo, só a terra e a montanhas." Antílope Branco. Chayennes.
Embora este pais fosse outrora habitado por índios, as tribos, e muitas delas poderosas, que há tempos ocupavam os territórios que agora constituem os Estados a leste do Mississípi têm sido, uma a uma exterminadas em suas tentativas fracassadas de deter a marcha ocidental da civilização...Se qualquer tribo protesta contra a violação de seus direitos naturais e dos tratados, membros dessa tribo são abatidos desumanamente e o resto é tratado como simples cães... Seria de imaginar que a humanidade presidisse a politica original da remoção e concentração dos índios do Oeste, para preserva-los da ameaça da extinção. Mas hoje, em razão do imenso aumento da população americana e a extensão de suas colônias por todo o Oeste, cobrindo ambos os lados das Montanhas Rochosas, os povos índios estão mais gravemente ameaçados por um extermínio rápido do que nunca, antes, na historia do país.
Donehogawa (Ely Parker), o primeiro comissário índio de Assunto Índios.
Onde estão hoje os Pequots? Onde estão os Narragansetts, os Moicanos, os Pokanokets e muitas outras tribos outrora poderosas de nosso povo? Desapareceram diante da avareza e da opressão do "Homem Branco", como a neve diante de um sol de verão. Vamos nos deixar destruir, por nossa vez, sem lutar, renunciar a nossas casas, a nossa terra dada pelo Grande Espirito, aos túmulos de nossos mortos e a tudo que nos é caro e sagrado? Sei que vão gritar comigo: "Nunca, Nunca!"
Tecumseh. Dos Shawneess.
Dos 3,7 milhões de búfalos exterminados de 1872 a 1874, só 150 mil foram mortos pelos índios. Quando um grupo de preocupados texanos perguntou ao general Sheridan se nada iria ser feito para deter a matança indiscriminada dos caçadores brancos, ele respondeu: "Deixem-nos matar, esfolar e vender até que o búfalo tenha sido exterminado, pois esse é o único modo de conseguir paz duradoura e permitir à civilização progredir." Os Kwahatis livres não queriam participar de uma civilização que progredia com o extermínio de animais úteis.
Tenho vergonha de me dizer um Sioux. Ontem, setecentos de nossos melhores guerreiros foram aniquilados pelos brancos. Agora o melhor que nos resta a fazer é fugir correndo e nos espalhar pelas planícies como búfalos e lobos, é verdade que os brancos tinham armas melhores do que as nossas, e eram em numero muito maior. Mas isso não é razão para não os termos abatidos, pois somos Sioux corajosos e os brancos são mulheres covardes. Não consigo explicar a infame derrota. Deve ser obra de traidores entre nós.
Corvo Pequeno.
Nunca fizemos mal algum ao homem branco, não queremos isso...Desejamos ser amigos do homem branco...Os búfalos estão diminuindo depressa. Os ancilopes, que eram muitos há poucos anos, agora são poucos. Quando morrerem todos, ficaremos famintos; vamos querer algo para comer e seremos obrigados a ir ao forte. Seus jovens não devem atirar em nós; em toda parte onde nos veem atiram, e atiramos neles.
Tonkahaska. (Touro-Alto) ao general W. S. Hancook.
Autor: Dee Brown.
Gênero: história sobre o genocídio dos Índios Norte Americano.
Editora: Coleção L&PM
Ano: 2011. Paginas: 456.
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O mais pungente relato da agonia de uma raça.
"estarrecedor, arrasante...Nos perguntamos, ao ler este livro emocionante: quem, na verdade, eram os selvagens?"
The Washington Post.
"Original, memorável e comovedor...Impossível largar."
The New York Times.
Enterrem meu coração na curva do rio,é o eloquente e meticuloso relato da destruição sistemática dos índios da América do Norte. Lançando mão de várias fontes, como registros oficiais, autobiografias, depoimentos e descrições de primeira mão, Dee Brown faz grandes chefes e guerreiros das tribos Dakotas, Ute, Sioux, Cheyenne e outras contarem com suas próprias palavras sobre as batalhas contra os brancos, os massacres e rompimentos de acordos. Todo o processo que, na segunda metade do século XIX, terminou por desmoralizá-los, derrota-los e praticamente extingui-los.
Publicado originalmente em 1970, este livro foi traduzido para dezessete línguas e vendeu quatro milhões de copias.
Com ele, Dee Brown, um dos maiores especialistas em história norte-americana, mudou para sempre o modo do mundo ver a conquista do Velho Oeste e a história do extermínio dos peles-vermelhas.
"Nada dura muito tempo, só a terra e a montanhas." Antílope Branco. Chayennes.
Embora este pais fosse outrora habitado por índios, as tribos, e muitas delas poderosas, que há tempos ocupavam os territórios que agora constituem os Estados a leste do Mississípi têm sido, uma a uma exterminadas em suas tentativas fracassadas de deter a marcha ocidental da civilização...Se qualquer tribo protesta contra a violação de seus direitos naturais e dos tratados, membros dessa tribo são abatidos desumanamente e o resto é tratado como simples cães... Seria de imaginar que a humanidade presidisse a politica original da remoção e concentração dos índios do Oeste, para preserva-los da ameaça da extinção. Mas hoje, em razão do imenso aumento da população americana e a extensão de suas colônias por todo o Oeste, cobrindo ambos os lados das Montanhas Rochosas, os povos índios estão mais gravemente ameaçados por um extermínio rápido do que nunca, antes, na historia do país.
Donehogawa (Ely Parker), o primeiro comissário índio de Assunto Índios.
Onde estão hoje os Pequots? Onde estão os Narragansetts, os Moicanos, os Pokanokets e muitas outras tribos outrora poderosas de nosso povo? Desapareceram diante da avareza e da opressão do "Homem Branco", como a neve diante de um sol de verão. Vamos nos deixar destruir, por nossa vez, sem lutar, renunciar a nossas casas, a nossa terra dada pelo Grande Espirito, aos túmulos de nossos mortos e a tudo que nos é caro e sagrado? Sei que vão gritar comigo: "Nunca, Nunca!"
Tecumseh. Dos Shawneess.
Dos 3,7 milhões de búfalos exterminados de 1872 a 1874, só 150 mil foram mortos pelos índios. Quando um grupo de preocupados texanos perguntou ao general Sheridan se nada iria ser feito para deter a matança indiscriminada dos caçadores brancos, ele respondeu: "Deixem-nos matar, esfolar e vender até que o búfalo tenha sido exterminado, pois esse é o único modo de conseguir paz duradoura e permitir à civilização progredir." Os Kwahatis livres não queriam participar de uma civilização que progredia com o extermínio de animais úteis.
Tenho vergonha de me dizer um Sioux. Ontem, setecentos de nossos melhores guerreiros foram aniquilados pelos brancos. Agora o melhor que nos resta a fazer é fugir correndo e nos espalhar pelas planícies como búfalos e lobos, é verdade que os brancos tinham armas melhores do que as nossas, e eram em numero muito maior. Mas isso não é razão para não os termos abatidos, pois somos Sioux corajosos e os brancos são mulheres covardes. Não consigo explicar a infame derrota. Deve ser obra de traidores entre nós.
Corvo Pequeno.
Nunca fizemos mal algum ao homem branco, não queremos isso...Desejamos ser amigos do homem branco...Os búfalos estão diminuindo depressa. Os ancilopes, que eram muitos há poucos anos, agora são poucos. Quando morrerem todos, ficaremos famintos; vamos querer algo para comer e seremos obrigados a ir ao forte. Seus jovens não devem atirar em nós; em toda parte onde nos veem atiram, e atiramos neles.
Tonkahaska. (Touro-Alto) ao general W. S. Hancook.
Autor: Dee Brown.
Gênero: história sobre o genocídio dos Índios Norte Americano.
Editora: Coleção L&PM
Ano: 2011. Paginas: 456.
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